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Ano: 1979

COMO ESTÁ ESSE LP?
Capa: VG
Mídia: VG+

Observações:
Pequena assinatura no canto superior da capa e assinatura no verso do disco


Sobre o disco

Texto de Guilherme Samora, estudioso do legado cultural de Rita Lee:

“Rita Lee” (1979) é um clássico. Um álbum a se julgar logo pela capa, icônica, que está colada no imaginário pop. Rita, linda e cheia de cores, com direito ao logo-tatuagem criado por Hans Donner nas costas.

A contracapa revela o casal: Rita, gravidíssima e com uma flauta, e Roberto de Carvalho, com sua guitarra. A imagem remete para um importante fato: este é o primeiro disco inteiro feito em parceria por Rita & Roberto. Um álbum avassalador, que conquistou tanta gente, que iniciou o que a imprensa batizou de “Mania de Rita”.

Escolhida para ser a abertura, o rockarnaval “Chega Mais” é uma das maiores delícias dos dois. Sacaninha, gostosa, dançante e provocativa. Seguindo, o disco trouxe “Papai Me Empresta o Carro”, um rockão da dupla que havia sido proibido pela censura em 1978 e finalmente liberada. Em um clima sombrio e com uma voz hipnotizante, Rita canta um “Doce Vampiro”, que a feria e curava as feridas, culminando com um orgasmo da imortalidade. Clássico! “Corre-corre” fecha o lado A da melhor maneira. Disco-rock daqueles que não nos deixam parados.

Em “Mania de Você”, que abre o lado B, eles passaram a dividir com o público seu sexo, seu tesão, seu “amor por telepatia”. Rita, ao questionar tabus e preconceitos e ao escrever sobre amor e sexo do ponto de vista feminino, escancarava caminhos e transformava gerações. O suor, cantado por ela em “Mania”, é sentido nas notas. A voz, das mais emblemáticas e belas da música planetária, nos guia numa gravação perfeita.

Por falar em mulherões que peitavam o sistema, “Elvira Pagã” é homenageada no LP em uma letra em que se joga no ventilador preconceitos e visões superficiais que se tem das mulheres. Outra mulher, dessa vez uma “Maria Mole”, inspirada numa amiga de Rita que vivia na onda de Mandrix, aparece no reggae que conquistou a garotada. Fechando o disco está “Arrombou a Festa II”, em parceria com Paulo Coelho e ainda mais saidinha que a primeira, sobrando até para a própria Rita.

Ao redescobrir (ou descobrir) esse álbum em 2022, é bom lembrar do impacto que ele causou na época de seu lançamento. Foi um divisor de águas. Aquele disco que ousou cantar o amor, o colorido, remexer tabus, misturar vampiros, Elvira Pagã e Chesa, a mãe de Rita (Afinal, “santa, santa/ Só a minha mãe/ E olhe lá!”). *Guilherme Samora é estudioso do legado cultural de Rita Lee

O QUE VOCÊ VAI OUVIR AQUI:

Rita Lee 1979(Mania de Você) - Rita Lee

R$90,00 R$80,00
Esgotado
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Sobre o disco

Texto de Guilherme Samora, estudioso do legado cultural de Rita Lee:

“Rita Lee” (1979) é um clássico. Um álbum a se julgar logo pela capa, icônica, que está colada no imaginário pop. Rita, linda e cheia de cores, com direito ao logo-tatuagem criado por Hans Donner nas costas.

A contracapa revela o casal: Rita, gravidíssima e com uma flauta, e Roberto de Carvalho, com sua guitarra. A imagem remete para um importante fato: este é o primeiro disco inteiro feito em parceria por Rita & Roberto. Um álbum avassalador, que conquistou tanta gente, que iniciou o que a imprensa batizou de “Mania de Rita”.

Escolhida para ser a abertura, o rockarnaval “Chega Mais” é uma das maiores delícias dos dois. Sacaninha, gostosa, dançante e provocativa. Seguindo, o disco trouxe “Papai Me Empresta o Carro”, um rockão da dupla que havia sido proibido pela censura em 1978 e finalmente liberada. Em um clima sombrio e com uma voz hipnotizante, Rita canta um “Doce Vampiro”, que a feria e curava as feridas, culminando com um orgasmo da imortalidade. Clássico! “Corre-corre” fecha o lado A da melhor maneira. Disco-rock daqueles que não nos deixam parados.

Em “Mania de Você”, que abre o lado B, eles passaram a dividir com o público seu sexo, seu tesão, seu “amor por telepatia”. Rita, ao questionar tabus e preconceitos e ao escrever sobre amor e sexo do ponto de vista feminino, escancarava caminhos e transformava gerações. O suor, cantado por ela em “Mania”, é sentido nas notas. A voz, das mais emblemáticas e belas da música planetária, nos guia numa gravação perfeita.

Por falar em mulherões que peitavam o sistema, “Elvira Pagã” é homenageada no LP em uma letra em que se joga no ventilador preconceitos e visões superficiais que se tem das mulheres. Outra mulher, dessa vez uma “Maria Mole”, inspirada numa amiga de Rita que vivia na onda de Mandrix, aparece no reggae que conquistou a garotada. Fechando o disco está “Arrombou a Festa II”, em parceria com Paulo Coelho e ainda mais saidinha que a primeira, sobrando até para a própria Rita.

Ao redescobrir (ou descobrir) esse álbum em 2022, é bom lembrar do impacto que ele causou na época de seu lançamento. Foi um divisor de águas. Aquele disco que ousou cantar o amor, o colorido, remexer tabus, misturar vampiros, Elvira Pagã e Chesa, a mãe de Rita (Afinal, “santa, santa/ Só a minha mãe/ E olhe lá!”). *Guilherme Samora é estudioso do legado cultural de Rita Lee

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